segunda-feira, 11 de novembro de 2013

10º Mega Show Melo



Convite aceito, começamos nossos preparativos. O encontro de Melo sem duvida alguma é um dos maiores encontro do Uruguai e por esta razão o mais difícil é conseguir acomodações, porque sempre quem participa deixa o hotel reservado para o próximo ano. Quando combinamos participar ainda faltava um mês para acontecer o encontro, mas, os hotéis já estavam todos ocupados. Fiz contato com o Amigo José Manuel Licha Godiño, mais conhecido como TURCO que conseguiu reserva pra nós. Agora com hotel reservado foi só combinar a partida. Marcamos hora e a vontade de pegar a estrada nos fez estar  meia hora antes do combinado no local de partida, em minha casa. Viagem tranquila até o destino Melo. Lá chegando fomos confirmar hotel e infelizmente só tinha sido reservado um quarto. Pronto, tínhamos um problema. Como sempre eu já fiquei muito aborrecido, mas, a Manja, muito equilibrada, interferiu e começou a buscar a solução, que no momento parecia estar longe. Após algumas ligações para outros hotéis que estavam lotados parecia que o problema se agravava, quando um grupo de Santo Antônio da Patrulha vendo nossa situação resolveram nos ajudar da seguinte maneira. Como tinham reservado quartos de casais e eram todos solteiros, juntaram dois em um quarto nos liberando um e com isso resolvendo nosso problema.  Acabou que reservamos para o sábado mais dois quartos, para dois casais que pensávamos que iriam, mas, a chuva os assustou, por sinal em Melo  não passou de promessas, tornando assim um clima sombrio, agradável. Melo é um lugar de muitas arvores, muita sombras, mas, quando faz calor... Habitaciones resolvidas como se diz por lá, banho tomado, fomos ao local do encontro no parque de La Zorrija.
Mostramos parte do centro da cidade para nossos amigos e chegamos ao parque. Lá encontramos alguns amigos e quando menos esperamos nos apareceu o Turco. Turco sempre simpático e atencioso passeou um pouco conosco e o quando se demos por conta era tarde. Combinamos com ele um jantar e fomos para o hotel tomarmos um banho, descansar um pouco, afinal o dia foi de estrada e ficamos muito tempo de pé e caminhamos bastante.
Agora de banho tomados e um breve descanso fomos ao encontro do nosso amigo. Jantamos em uma churrascaria com uma bela cerveja e fomos dormir combinados com o Turco um café da manhã no hotel.
Sábado pela manhã, após o café com nosso amigo, saímos para um tour. Turco nos levou para conhecermos vários lugares, entre eles parques praças e o estádio de futebol do time local que agora faz parte do campeonato da primeira divisão do Uruguai.
Depois desse belo passeio, fomos para o local do encontro. Sábado é o ponto culminante do evento. Chegando lá encontramos vários amigos que tinham chegado na noite anterior e outros que estavam chegando. Resolvemos por comodidade almoçar no evento, para não perder muito tempo, já que em situações agradáveis o tempo passa muito rápido. Almoçamos um belo churrasco e continuamos passeando e encontrando amigos que estavam chegando com até belas surpresas como de uns amigos aqui da Quinta: Cláudio e Rita, Ricardo e Cléo. É muito bom quando encontramos amigos longe de casa participando dos mesmos gostos que nós. Afinal assim não passamos por malucos só.
Depois de muito passearmos, revermos amigos, prosearmos bastante no estande da Yamaha ganharmos um boné  Yamaha e como já era tarde, voltamos para o hotel para um banho, um breve descanso e voltamos a churrascaria para uma janta com o Amigo Turco. Comemos uma belíssima linguiça e experimentamos uma Pamplona um embutido de frango ou porto. Muito bom mesmo. Além de uma boa prosa bebendo um vinho rose produzido no Uruguai, maravilhoso. Nosso fim de dia foi muito bom, pois, lá no restaurante encontramos os amigos da Quinta e ficamos muito felizes por mais esse encontro.


Depois de muita prosa, belas surpresas, nos despedimos do Turco e os amigos Cláudio, Rita, Ricardo e Cléo. Voltamos para o hotel e combinamos o retorno com a expectativa de voltarmos com chuva.
Domingo amanheceu com a mesma aparência do dia anterior, eu fiquei na expectativa de não pegarmos chuva na volta.
Tomamos um belo café e começamos nosso retorno. Cidade toda dormindo, calma, como a se despedir de nós, já que toda despedida não é muito alegre não. Na estrada não foi diferente, mas, isso nos favoreceu e rendeu bastante até Rio Branco e por isso chegamos sem chuva. Fizemos os tramites de migração e rapidamente estávamos na cidade. Depois de algumas compras voltamos pra estrada. Agora não teve jeito, chegou a chuva, mas, nada que a aerodinâmica da Ténéré não desviasse de nós. Embora pegando chuva mais forte em alguns ponto da estrada, com pouco transito, nossa viagem rendeu  e ao meio dia estávamos bem pertinho de casa, resolvemos almoças na localidade de Povo Novo. Mais um belo almoço e agora com o clima de despedida, pois, logo, logo iríamos nos separar dos amigos Paulo Renato e da Lena. Promessas para novas viagens, nos despedimos emocionados e partimos para os últimos quilômetros até em casa, eram poucos, mas, não teve jeito, não. A chuva chegou e não respeitou a aerodinâmica da Ténéré, choveu mesmo, como diz a Lili: Chuva pra concurso de chuva, mas, já estávamos chegando em casa, felizes por voltar, tristes por ter terminado nossa viagem, mas é sempre assim. Essas sensações são fortes indicações que estamos vivos e vivendo.
Muito obrigado Renato e Lena. Muito obrigado Turco (nosso Cônsul braseiro em Melo) sempre carinhoso conosco e muito obrigado a Manja que sem ela não seria a mesma coisas meus passeios.
Vamos para a próxima.