terça-feira, 8 de setembro de 2015

Motorhome em Fortaleza Stª Tereza UY

Eu e Manja, Influenciados por meus cunhados Mauro e Regina e incentivados por Arno e Maria que são nossos parceiros de viagens de moto e fãs de Motorhome. Depois de recebermos muita pressão desse povo, começamos a pensar em viajar também nessa nova modalidade. Mauro e Regina são a muitos anos campistas, acamparam muito de barracas e a algum tempo de Motorhome, esse algum tempo é mais que dez anos ou seja, eles possuem conhecimento na área. Pensamos muito, fizemos contas e adquirimos um. Mas a moto não saia de nossa cabeça. Fizemos mais algumas viagens de moto e sempre deixando o Motor home para depois. Até que chegou o dia. Combinamos com o Mauro e a Regina que são os padrinhos, um passeio no Uruguai no feriado de sete de setembro e assim fizemos a estreia de nossa casa rodante.
Orientados por Arno e Maria sabíamos que seria outro tipo de viagem, não decepcionou. É muito confortável, ter junto a nós nosso travesseiro, nosso lanche, banho a hora que quisermos, chimarrão ou seja, parte de nossa casa. Sem contar que não é muito diferente das motos na hora de fazer amigos. Conhecemos muitas pessoas nessa primeira viagem a partir do Motorhome. Como nas motos as pessoas se aproximavam para pedir informações do tipo: Como é viajar na própria casa? Tivemos até convite para churrasco em Punta Del Leste no Uruguai.
Nossa primeira experiência foi muito proveitosa. Gostamos muito. Sem contar que a Lili foi junto. Isso já foi um motivo muito grande para adorarmos. Em conjunto com o Mauro e a Regina, decidimos por um passeio curto, porque não temos experiência, mas, valeu. Passamos um final de semana maravilhoso. Jogamos carta, proseamos bastante. Outro ponto que gostei muito foi que pude levar minha bicicleta. Pedalei, estiquei as pernas. Estamos aprendendo a viajar nessa nova modalidade, embora, não abandonamos a moto. Acho que vamos gostar muito.   
Bom! Como primeira experiência essa viagem foi maravilhosa. Ficou aquela vontade de quero mais. Isso é um bom sinal.


sábado, 13 de junho de 2015

1º ENCONTRO SULISTAS DE MOTOS TRANSALP

Foi um encontro maravilhoso. Muito bom mesmo. Aquele tipo de encontro que agente realmente conversa com amigos. A musica, estava na altura certa de maneira que se podia conversar. Conhecemos muita gente inclusive de Foz do Iguaçú.
Saímos aqui de casa na sexta-feira e fomos ficar na casa do Arno e Maria. De lá no sábado pela manhã partimos rumo a Jaguarí onde aconteceu o encontro. Esse encontro foi organizado em uma pousada de propriedade de um eis aluno do Arno. Atendia pelo apelido de Juca e o nome da pousada é RESERVA CERRO CHAPADÃO. Um excelente lugar para um fim de semana. Umas cabanas bem campeiras. Um lugar muito sossegado, muitas frutas, em fim, voltamos pra época de Ana Terra. Valeu a pena por tudo. Principalmente pelo convívio com o Arno, Maria e Fabiano. Bom! Vamos ver onde será o próximo final de semana com esse povo.

Pessoal mais uma vez muito obrigado. Final de semana maravilhoso. 

domingo, 26 de abril de 2015

VIAGEM A ASSUNÇÃO PARAGUAI VIA BONITO MATOGROSSO DO SUL


Conforme combinamos com o Arno e Maria, saímos de casa no horário previsto, sim, porque sempre que se sai para uma viagem longa, na hora do cheque liste sempre falta alguma coisa e termina que se sai bem depois do previsto, que não foi nosso caso.
Conforme nossa programação a primeira parada seria perto de Porto Alegre, mais precisamente no posto das Cucas para abastecer, esticar as pernas, um cafezinho e a segunda seria passando Porto Alegre no primeiro posto Shell na freeway agora para encontrar o Arno e a Maria. Foi muito legal o reencontro, ali tivemos o primeiro sinal do sucesso de nossa viagem, chegamos quase juntos, sendo que partíamos das mesmas distâncias, embora de lugares bem diferentes. O Arno e a Maria do centro do Estado Sta. Maria e nós do extremo sul. Chegamos com três minutos de diferença. Depois de muita alegria, alguns abraços uma pequena prosa com um cafezinho seguimos viagem, nosso dia seria longo e prometia. Agora nosso destino é Joinville Sta Cataria.
Partimos mais alegres, a nossa frente está a Sophia com sua imponência nos mostrando o caminho e ditando o ritmo de viagem. O dia passou bem rápido só que não conseguimos atingir nosso objetivo eu estava muito cansado e por isso resolvemos pernoitar em Balneário Camboriú-SC. Tentamos fazer contatos com um amigo, mas ele estava em viagem. Depois de um bom banho, partimos para uma janta e uma prosa para colocarmos o assunto em dia, embora nós sendo companheiro de viagens, nossa convivência é nas viagens e por isso assunto é que não falta.
Segundo dia café dá manhã no horário previsto, mais prosa e estrada. Dia com muito movimento e muitos radares, conseguimos atingir o objetivo que era Itapecerica da Serra SP. Lá fomos recebidos por um casal de amigos do Arno: Alcir e Ede. Pessoas maravilhosas nos hospedaram com alegria: Sabe aquelas casas que se chega e não se tem vontade de sair, é lá, mas, tínhamos que continuar, afinal teríamos mais visitas para fazer e encontrar o Alfredo e a Sylvia.
Partimos para nosso terceiro dia de viagem, guiados pelo Alcir até o rodo anel, foi providencial, sem ele acho que estaríamos até hoje naquele engarrafamento. Seguimos rumo a Campinas-SP, lá fomos a casa do Casal Daniel e Mara que estavam nos esperando para o Almoço, foi maravilhoso. Mara é uma pessoa fantástica já na chegada deixa agente bem à vontade, Daniel é uma pessoa diferenciada, por sua atenção, educação. Fiquei encantado com uma coleção de miniaturas de fusca que já foi apresentada até na revista quatro rodas e mantem em sua garagem uma raridade um fusca ainda alemão, mas, pense em um carro novo e original. Pronto você conheceu a relíquia de Daniel. Bom já estava difícil de sair da casa de Alcir, como nos despedir de Daniel e Mara? Mas temos que continuar afinal Alfredo e Sylvia nos esperam. Seguimos rumo a Descalvado-SP, lá se junta a nós o Alfredo e a Sylvia e visitaríamos o Flavinho, amigo que tivemos oportunidade de conhecer através do Arno e até já fez alguns quilômetros conosco na ocasião que fomos para o encontro MOTO CAPITAL em Brasília. Chegando a Descalvado, mais festa. Por ocasião do encontro com o Alfredo e Sylvia e com o Flavinho e seus familiares que nós receberam até com um concerto musical. O Pai do Flavinho o Sr. Flavio Talarico é músico profissional. Foi maravilhoso.
Nosso encontro com o Alfredo e a Sylvia foi igual ao encontro com o Arno. Quando chegamos a Descalvado fomos direto para a casa do Flavinho e de lá o Sr. Flávio nos levou ao hotel no qual iriamos ficar e nos encontrar com o Alfredo. Chegando ao hotel vimos que também estava chegando o Alfredo e a Sylvia, mais festa e muita alegria. Tomamos banho e fomos para a casa do Sr. Flavio, onde estava o Arno e a Maria e café colonial a nossa espera. Sr. Flávio executou várias músicas para nós relembrando nossos tempos de baile, sim baile, nós participávamos de baile. Voltamos lá para os nossos dezoito anos e infelizmente tínhamos que voltar para a realidade. Mais uma casa que não dava vontade de sair. Tivemos que ser fortes e partir, afinal nosso objetivo ainda estava longe.
Nosso quarto dia começou com o Arno e a Maria indo nos encontrar no hotel e tivemos a surpresa de também estar com eles o Flavinho que nos acompanhou até o Posto Castelo, lá estava o quarto e último casal que compôs nossa caravana, o Sr. Bleiner e Ida. Da li partimos para Presidente Epitácio-SP divisa com Mato Grosso do Sul. Lá ficamos em uma pousada as margens do Rio Paraná. Pousada que organiza pesca. Muito legal. Nosso quarto dia não teve muita coisa de especial, foi mais deslocamento.
Nosso quinto dia foi rumo a Campo Grande-MS. Chegando lá encontramos os amigos do Arno que os sequestraram para sua casa e nós fomos para casa da tia do Alfredo, pessoal maravilhoso, incansáveis. Na noite os reunimos novamente com o Arno e a Maria, agora com os amigos deles e a família do Alfredo. Foi uma janta maravilhosa que também participou um casal de amigos da Manja e do Alfredo que fazem parte de um grupo virtual: o Rikão e a Mara e assim se foi mais um dia, por sinal muito rápido.
Sexto dia. Campo Grande-MS para Aquidauana-MS. Esse dia começou um pouco diferente, desta vez saímos com muita chuva. Muitos trovões, mas, não estava frio e isto é uma vantagem. Chegamos a Aquidauana já sem chuva e lá encontramos a mãe do Alfredo Dona Maria Aparecida pessoa fantástica. Mais uma vez estávamos em casa e mais festa. Estamos ficando mal acostumados. Comemos um churrasco por conta do aniversário do Sr. José marido da Dona Maria e fomos conhecer a cidade, cidade muito íntima para o Alfredo afinal, ele morou por lá. Na noite fomos a uma pizzaria com a Dona Maria Aparecida e Sr. José. Proseamos bastante e fomos dormir.
Sétimo dia, depois de um belo café com chipa, ou seja, muita chipa. Partimos para nos encontrar com o grupo em um posto de gasolina na saída da cidade e rumamos para Bonito, chegando ao meio dia. Depois de um belo almoço fomos para a pousada e confirmar os passeios que são maravilhosos.
Oitavo dia. Hoje o dia começa bem diferente. Na frente do hotel estava uma camionete nos esperando para fazer uns passeios. Visitamos a gruta azul e o buraco das araras. Dois passeios muito bonitos. A gruta azul tem esse nome porque no seu interior passa um rio que sua cor é bem azul, coisa de cinema. Esses passeios são difíceis de descrever, porque são belezas naturais que dependem do olhar de cada um. Como curiosidade nesse passeio encontramos um pessoal aqui de Rio Grande inclusive o Ramão meu amigo de encontros de moto.
Nono dia. Fizemos flutuação no Rio Sucuri e passeios nas cachoeiras foram fantásticos. A flutuação é feita em águas claríssimas devido a forte quantidade de calcário das águas e por esta razão parece que estão em uma situação artificial de tão transparente a água. Muitos peixes até mesmo dourados, peixe já em extinção. Nessa região como exploram o turismo os rios são preservados e a pesca proibida, por isso a região esta com uma aparência muito natural e assim se mantem porque os passeios são guiados. As cachoeiras são maravilhosas é permitido banho e tem alguns lugares que colocaram trampolim e outros com tirolesa. Passeios radicais!! Mais um dia maravilhoso.
Décimo dia. Saímos de Bonito-MS rumo a Ponta Porã-MS na divisa com Paraguai. Nosso objetivo do dia era capital do Paraguai. Chegamos a Ponta Porã fizemos contato com o amigo Ruben. Ele é adepto ao ciclo turismo e certa ocasião nos visitou em Rio Grande-RS de bicicleta e por isso estávamos devendo essa visita para ele apesar de tê-lo procurado outras vezes, só o achamos agora. Foi muito bom revê-lo. Também encontramos o Sabino Cristaldo amigo do Alfredo e da Manja no grupo virtual do whatsapp. Pessoa muito atencioso e solícito, fez cambio para nós, nos ajudou a fazer os tramites da aduana e depois nos levou em sua casa para tomarmos um terere e conhecer sua esposa e companheira de viagem, Maria Ângela. Partimos rumo a Assunção, mas, não conseguimos chegar. Pernoitamos em Arroyos y Esteros-Py bem perto da capital que ficou para o dia seguinte.
Décimo primeiro dia. Atingimos o segundo objetivo que era a capital do Paraguai. Chegamos cedo. Como todas as capitais, trânsito muito intenso, pouco respeito principalmente com motociclistas. Mas estamos na chuva. Vamos lá! O Alfredo no levou para conhecer a CONMEBOL, tiramos fotos e depois de muito trânsito fomos para o hotel que já estava reservado por uma amiga do Alfredo que trabalha na embaixada do Brasil. No Hotel como sempre, depois de um bom banho saímos para um passeio e ver o por do sol as margens do Rio Paraguai foram fotos maravilhosas. Visitamos a casa do governo e voltamos para o hotel.
Décimo segundo dia. Após o café da manhã fomos conhecer uma feira muito famosa da capital paraguaia fica bem no centro e é muito grande. Tem de tudo lá. De tudo mesmo. Um lugar muito interessante é tudo muito estreito, é muita gente. Uma dificuldade terrível de locomoção, não faz meu estilo, mas, como estamos viajando temos que conhecer. Saímos de lá e fomos conhecer um Shop o Arno tinha umas encomendas e o Alfredo visitar amigos, sim ele tem amigos lá também. Também visitamos a loja de um amigo do Alfredo e da Manja que faz parte do grupo virtual de motociclismo no whatsapp Hugo. Voltamos para o hotel e á tarde outro amigo do Alfredo veio nos levar para casa de um terceiro amigo também do Alfredo porque tinha lá um churrasco nos esperando. Não tem necessidade de dizer que é um pessoal maravilhoso, para fazer tudo isso. Bom! Mais um dia que tem um final glorioso.
Décimo terceiro dia. De Assunção rumo a Posadas na Argentina. Tudo ocorreu tranquilo. Do Paraguai saímos com as melhores impressões. As estradas maravilhosas, os policiais não incomodaram. Inclusive na aduana que faz divisa Paraguai a Argentina em Posadas o agente aduaneiro paraguaio perguntou quantos dias estivemos no Paraguai e se fomos importunados de alguma forma e por policiais. Isso quer dizer que as coisas estão mudando e para melhor. Entramos na Argentina e fizemos um passeio na margem do rio Paraná e fomos para o hotel. Um bom banho. Claro! Depois uma belíssima janta com peixes e vinhos nacionais, sim da Argentina. Mais um dia maravilhoso.
Décimo quarto dia. De Posadas-Ar saímos por Porto Mauá para São Miguel das Missões. Também na Argentina não fomos incomodados pela polícia. Muito bom. Finalmente parece que as coisas estão mudando por lá. Na noite assistimos a um show de luzes e som nas ruinas, maravilhoso.
Décimo quinto dia. De São Miguel para Santa Maria, claro, casa do Arno e Maria. Chegamos lá novamente molhados fato que já esta se tornando comum em nossas viagens e tem que ser na casa deles. Lá estava o nosso Amigo Fabiano e a Ane (filho do Arno e Maria) com um belo churrasco a nossa espera. O cara é especialista em assar carne! Comemos esse belo churrasco e não sei por que fomos dormir muito tarde.
Décimo sexto dia. Pela manhã fomos ao centro de Santa Maria trocar o óleo das motos e a tarde o Arno nos levou em uma localidade chamada Mata-RS onde tem árvores petrificadas é um lugar que existe muitos afloramentos de fosseis, fantástico, pena que abandonado pelos governos. Existe um museu maravilhoso onde o funcionário ficou com vergonha quando a Manja pediu um folheto para termos referência sobre o lugar. Falou que a prefeitura não libera verba para divulgação do museu. Acreditem isso é aqui no Rio Grande do Sul. Um lugar especial para turismo e as autoridades não tem interesse em vender o local. Voltamos para casa encantados com tudo que tínhamos visto. Para concluir nosso dia com a grandiosidade das árvores petrificadas nosso anfitrião foi para a cozinha fazer um risoto que só ele faz, ou seja, aquele tempero, segredo que é próprio dos grandes chefes. Puxa! Será que merecemos tudo isso? Novamente fomos dormir muito tarde, sim, o tempo passou muito rápido.
Décimo sétimo dia. Acordamos e descobrimos que a Maria é Ninja. Já estava com uma mesa maravilhosa com o café da manhã e sem fazer barulho. Só ninja para fazer uma mesa daquelas no silêncio. Há essa Maria! Essa é nossa Amiga. O nosso Amigo Arno, anfitrião e guia, após o café saiu conosco para conhecermos o interior de Santa Maria agora em um local chamado de Jardim das Esculturas em Nova Palma-RS. Um local que vale a pena conhecer. Foi um dia fantástico. O Artista é uma figura especial de maneira que se eu tentar descrevê-lo posso estragar tudo. Quem tiver oportunidade de visitar essa região que o faça. Estou disponível para informações. Vale a pena. Voltamos para casa do Arno, cheios de histórias e até mesmo incrédulos com coisas que vimos. Mas nosso dia ainda não tinha acabado nosso guia ainda nos reservava mais surpresas. Foi só o tempo de um bom banho para renovarmos e já nos colocou na rua. Desta vez rumo a um restaurante que além de ter uma pizza maravilhosa fabricavam cerveja. Claro que embora não sendo conhecedor experimentamos umas quantas, lamentando porque nosso guia não poder degustar, pois era o motorista da rodada (quem manda gostar de dirigir). Saímos da Pizzaria e pensávamos que tinha terminado o dia, qual nada, nos levou para um bar temático com várias motocicletas antigas e tudo que diz respeito a uma garagem de motos. Maravilha! Agora sim. Nosso dia terminou.
Décimo oitavo dia. A Ninja, ou seja, a Maria novamente nos esperava com um belíssimo café que como sempre era demorado por varias razões. Bom! Chegou o dia de partirmos novamente, mas com que vontade? Recebemos um tratamento especial por três dias. Sabe aquela história de cama, comida e roupa lavada. É!!  Foi isso mesmo que aconteceu na casa do Arno e Maria. Eta! Casal especial!! E olha que não falei no Fabiano e a Ane. Esses merecem um capitulo exclusivo. Mas embora tudo isso tínhamos que partir e assim o fizemos. Agora de Santa Maria para Soledade, lá estava acontecendo o 13º ENCONTRO SUL-AMERICANO DE MOTOCICLISTAS. De novo chegamos com chuva. Fomos direto para o local do encontro e revemos alguns amigos. Esperávamos encontrar os Amigos Paulo e Carmem no hotel, mas eles ainda não haviam chegado fato que nos preocupou. Voltamos para o local do encontro a noite comemos churrasco e retornamos para o hotel na esperança de encontrar nossos Amigos. Não haviam chegado e isso aumentou nossa preocupação, que foi acalmada só no dia seguinte quando nos encontramos para o café.
Décimo nono dia. Agora com a companhia de Paulo/Carmem e Fabiano/Ane. Conforme nossa expedição avança, torna-se mais interessante e isso só faz com que agente lamente cada vez mais o término. Fabiano é uma figura impar e isso encheu nossos dias. Saímos cedo do hotel e fomos visitar oficinas que trabalham com pedras semipreciosas, já que Soledade é a capital das pedras semipreciosas do Rio Grande do Sul. Depois de alguns presentes comprados pela Manja e as outras componentes do grupo, voltamos para o local do encontro e passamos à tarde, encontrando amigos, pessoas que há muito tempo não às víamos. Foi muito legal sem contar com o que o Fabiano aprontava.
Vigésimo dia. De Soledade-RS para Lages-SC, mas, antes passamos em Passo Fundo-RS na casa do Everton e Eliana primos do Alfredo e mais uma vez um belíssimo churrasco. Novamente foi difícil sair da casa deles, não teve jeito já que queríamos passar na Serra do Rio do Rasto e por isso resolvemos ficar em Lages para passarmos na Serra perto do meio dia. A serração é comum nas primeiras horas do dia nesta localidade dificultando a visibilidade do trajeto, mas desta vez pegamos foi muita chuva. Valeu o passeio e a companhia do pessoal. O Vigésimo dia foi pesado, foi à despedida do Alfredo e da Sylvia. Casal maravilhoso não é fácil descrevê-los vou apenas usar uma frase que meu velho e Amigo Pai dizia: “Gente para termos como vizinhos”. E assim em Orleans-SC sofremos a primeira baixa da expedição, mas, não tinha outra solução. Seguimos em frente e pernoitamos em Araranguá-SC chegamos lá com muita chuva.
Vigésimo primeiro dia. Mais uma baixa na expedição. Agora o Arno e a Maria que nos deixaram na região de Três Cachoeiras-RS. Nós com o Paulo e a Carmem resolvemos continuar a BR101 rumo a Mostardas, já que era fim de feriadão e seria muito ruim o trânsito em Porto Alegre. Almoçamos em Mostardas e vimos o Tomas e a Thaise com o Alfredão e a Olivia. De Mostardas a Rio Grande foi rapidinho e estávamos em casa matando a saudades da Lili depois de vinte e um dias.
Foi um passeio maravilhoso, com pessoas fantásticas. Vinte e um dia sem nenhum problema com as motos, não tivemos incidente algum com policiamento nem no Paraguai e muito menos na Argentina. Convivemos pacificamente com todo o grupo que sempre teve média de oito pessoas. Oito e muitos dias na estrada é normal que fim de dia alguém esteja cansado e apareça o mau humor, mas, felizmente o grupo sempre estava sorrindo e brincando. Não dava tempo para cansaço ou aborrecimentos. Existe uma máxima em grupos de motociclista que dizem que o ideal são quatro pessoas, com o nosso grupo foi só alegria e isso que o Fabiano, Ane, Paulo e Carmem integraram o grupo só no final. Quem sabe em uma próxima vez eles estejam junto com o grupo no inicio.

Só me resta agradecer a todos e em especial a todos mesmo. Vamos para próxima!