Convite
aceito, começamos nossos preparativos. O encontro de Melo sem duvida alguma é
um dos maiores encontro do Uruguai e por esta razão o mais difícil é conseguir
acomodações, porque sempre quem participa deixa o hotel reservado para o
próximo ano. Quando combinamos participar ainda faltava um mês para acontecer o
encontro, mas, os hotéis já estavam todos ocupados. Fiz contato com o Amigo José
Manuel Licha Godiño, mais conhecido como TURCO que conseguiu reserva pra nós.
Agora com hotel reservado foi só combinar a partida. Marcamos hora e a vontade de pegar a estrada nos fez estar meia hora
antes do combinado no local de partida, em minha casa. Viagem tranquila
até o destino Melo. Lá chegando fomos confirmar hotel e infelizmente só tinha
sido reservado um quarto. Pronto, tínhamos um problema. Como sempre eu já
fiquei muito aborrecido, mas, a Manja, muito equilibrada, interferiu e começou a buscar a solução, que no momento parecia estar longe.
Após algumas ligações para outros hotéis que estavam lotados parecia que o
problema se agravava, quando um grupo de Santo Antônio da Patrulha vendo nossa
situação resolveram nos ajudar da seguinte maneira. Como tinham reservado
quartos de casais e eram todos solteiros, juntaram dois em um quarto nos liberando
um e com isso resolvendo nosso problema. Acabou que reservamos para o sábado mais dois
quartos, para dois casais que pensávamos que iriam, mas, a chuva os assustou, por sinal em Melo não passou de
promessas, tornando assim um clima sombrio, agradável. Melo é um lugar de
muitas arvores, muita sombras, mas, quando faz calor... Habitaciones resolvidas
como se diz por lá, banho tomado, fomos ao local do encontro no parque de La
Zorrija.
Mostramos
parte do centro da cidade para nossos amigos e chegamos ao parque. Lá
encontramos alguns amigos e quando menos esperamos nos apareceu o Turco. Turco
sempre simpático e atencioso passeou um pouco conosco e o quando se demos por
conta era tarde. Combinamos com ele um jantar e fomos para o hotel
tomarmos um banho, descansar um pouco, afinal o dia foi de estrada e ficamos muito tempo de pé e caminhamos bastante.
Agora de
banho tomados e um breve descanso fomos ao encontro do nosso amigo. Jantamos em
uma churrascaria com uma bela cerveja e fomos dormir combinados com o Turco um
café da manhã no hotel.
Sábado pela
manhã, após o café com nosso amigo, saímos para um tour. Turco nos
levou para conhecermos vários lugares, entre eles parques praças e o estádio de
futebol do time local que agora faz parte do campeonato da primeira divisão do
Uruguai.
Depois desse
belo passeio, fomos para o local do encontro. Sábado é o ponto culminante do
evento. Chegando lá encontramos vários amigos que tinham chegado na noite
anterior e outros que estavam chegando. Resolvemos por comodidade almoçar no
evento, para não perder muito tempo, já que em situações agradáveis o tempo
passa muito rápido. Almoçamos um belo churrasco e continuamos passeando e
encontrando amigos que estavam chegando com até belas surpresas como de uns
amigos aqui da Quinta: Cláudio e Rita, Ricardo e Cléo. É muito bom quando
encontramos amigos longe de casa participando dos mesmos gostos que nós. Afinal
assim não passamos por malucos só.
Depois de
muito passearmos, revermos amigos, prosearmos bastante no estande da Yamaha
ganharmos um boné Yamaha e como já era
tarde, voltamos para o hotel para um banho, um breve descanso e voltamos a
churrascaria para uma janta com o Amigo Turco. Comemos uma belíssima linguiça e
experimentamos uma Pamplona um embutido de frango ou porto. Muito bom mesmo.
Além de uma boa prosa bebendo um vinho rose produzido no Uruguai, maravilhoso.
Nosso fim de dia foi muito bom, pois, lá no restaurante encontramos os amigos
da Quinta e ficamos muito felizes por mais esse encontro.
Depois de
muita prosa, belas surpresas, nos despedimos do Turco e os amigos Cláudio,
Rita, Ricardo e Cléo. Voltamos para o hotel e combinamos o retorno com a
expectativa de voltarmos com chuva.
Domingo
amanheceu com a mesma aparência do dia anterior, eu fiquei na expectativa de não
pegarmos chuva na volta.
Tomamos um belo
café e começamos nosso retorno. Cidade toda dormindo, calma, como a se despedir
de nós, já que toda despedida não é muito alegre não. Na estrada não foi
diferente, mas, isso nos favoreceu e rendeu bastante até Rio Branco e por isso
chegamos sem chuva. Fizemos os tramites de migração e rapidamente estávamos na
cidade. Depois de algumas compras voltamos pra estrada. Agora não teve jeito,
chegou a chuva, mas, nada que a aerodinâmica da Ténéré não desviasse de nós.
Embora pegando chuva mais forte em alguns ponto da estrada, com pouco transito,
nossa viagem rendeu e ao meio dia
estávamos bem pertinho de casa, resolvemos almoças na localidade de Povo Novo.
Mais um belo almoço e agora com o clima de despedida, pois, logo, logo iríamos
nos separar dos amigos Paulo Renato e da Lena. Promessas para novas viagens,
nos despedimos emocionados e partimos para os últimos quilômetros até em casa,
eram poucos, mas, não teve jeito, não. A chuva chegou e não respeitou a aerodinâmica
da Ténéré, choveu mesmo, como diz a Lili: Chuva
pra concurso de chuva, mas, já
estávamos chegando em casa, felizes por voltar, tristes por ter terminado nossa
viagem, mas é sempre assim. Essas sensações são fortes indicações que estamos
vivos e vivendo.
Muito
obrigado Renato e Lena. Muito obrigado Turco (nosso Cônsul braseiro em Melo)
sempre carinhoso conosco e muito obrigado a Manja que sem ela não seria a mesma
coisas meus passeios.
Vamos para a
próxima.
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